No mês de maio, a escola Edílson Façanha realizou seu 9º aniversário com uma grande Festa Comemorativa, que constou de atividades de dança e esportiva.
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Nivelamento Pedagógico On Line
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Aniversário da Escola
No mês de maio, a escola Edílson Façanha realizou seu 9º aniversário com uma grande Festa Comemorativa, que constou de atividades de dança e esportiva.
Projeto de Leitura
Os alunos da escola Edílson Façanha participaram do projeto de Leitura, objetivando o desenvolvimento das habilidades leitora e de escrita, resultando em grande progresso no processo ensino e aprendizagem.
Palestras do Proerd
A escola Edílson Façanha participou de uma série de palestras do Proerd, visando a prevenção contra as drogas e a violência no espaço escolar.
Mutirão de limpeza
A Escola Edílson Façanha realizou um grande mutirão de limpeza, visando a melhoria do ambiente escolar, tendo como colaboradores os alunos do 9º ano em abril de 2017.
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Tecnologias em sala de aula
O conceito de tecnologia educacional, como o do uso dos equipamentos tecnológicos aplicados aos processos de ensino e aprendizagem, é um campo de conhecimento que busca compreender a prática pedagógica e as metodologias utilizadas pelos professores com uso de tecnologias.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
LUTO
A família Façanha consternada recebeu a triste notícia que a nossa aluna ANA KEVELLYN SIMÃO OLIVEIRA do 8º ano E faleceu nesta data.
Rogamos a Deus que na sua infinita abençoe e conforte toda família e os amigo!
A Equipe Gestora
Rogamos a Deus que na sua infinita abençoe e conforte toda família e os amigo!
A Equipe Gestora
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Vermelho laranja
E é
assim, quando o sol começa a sumir no horizonte da rua João de Barro, uma
movimentação se inicia na sua pequena
praça. Só sei que nessa troca do sol pela lua, da alegria vem a desgraça. Em passos lentos, observando tudo ao meu derredor, vou rumo à padaria
tradicional do seu Zé
- Seu Zé, por favor, uma fatia de bolo de cenoura
com aquele suquinho de laranja!
- É
pra já! Respondeu ele, sorridente.
Já sentada,
saboreando a fatia, concentro-me mais
ainda na movimentação. A praça me chamava atenção! Meu olhar se ia e se
vinha entre manobras , gols, brincadeiras, zoeiras. No meio de todas as
idades , as crianças e jovens se entretém. Mas, ao lado esquerdo da praça, há
um poste com a lâmpada apagada. Escora-se nele um grupo que para mim é atrevido por demais!
Lá
do lado esquerdo, do grupo apertado entre si, em plena boca da noite, pontinhos
vermelho-alaranjados, soltam nuvens de fumaça. Sobem devagar, flutuam,
indicando perigo.
Isso
realmente me intriga. Essa fumaça polui, maldosamente a mente. Quando está no ar, toda a gente parece relaxar, mas depois
vem o agitar e tudo está a amedrontar no meio da criançada que brinca sem saber a realidade que a cerca.
Pode até saber, mas não quer saber.
Essa
rotina acontece todos os dias na pracinha da João de Barro. Assim, nem o
próprio passarinho João de Barro consegue voar sobre esse bairro de fumaça de risco, de dependência. Nossas
tardes se vão entre manobras, gols,
brincadeiras, zoeiras embaixo da nuvem de fumaça branca-acizentada de perdição da inocência e do
saudável, que se forma das pontinhas
vermelho-alaranjadas , permanecidas nas mãos do grupo que prefere a escuridão
da pracinha.
Andressa
Oliveira
9º
C Manhã nº 02
Professora:
Francisca Freitas
O beco
Este
beco sem a criançada correndo, gritando, se espremendo virou um tremendo lugar
escuro, perigoso, cheio de olhos malvados.
Até
ontem a meninada brincava. Mas hoje, passando por ele, caminho de minha casa,
me deparo com um vazio. Sinto medo. Sinto frio em pleno sol intenso.
O
beco apertado do Calafate acomodava todas as brincadeiras. Desde as ligeiras a demoradas. Quando o
vento estava forte as pipas subiam e desciam nele.
Saímos
do terreiro e pulávamos no beco o dia inteiro. O aperto não nos inquietava. Nos
abraçávamos, nos cumprimentávamos, nos beijávamos. Dada cinco horas nossas mães
gritavam: “Já pra casa, menino!” . E a tristeza batia na nossa animação. Mas isso
foi ontem.
Até
que veio a malandragem e tomou conta do recado. Nele passou a reinar a maldade.
O comando veio comandar. São olhos em
busca de uma nova vítima que nos apreciam na passagem apertada. São bocas famintas que nos chamam. Também reclamam, ameaçam se não lhes damos
atenção que acham merecer.
São
risos disfarçados, olhares fingidos, cautelosos no vai e vem de aviõezinhos. Vigiam, organizam-se, ao passo que desfazem a
pureza de nosso chão.
Assim,
agora, da janela do meu quarto, fico a admirar esse corrimão de barro. Só
observo, preso nessas paredes do meu quarto, nessa solidão. Ninguém, nem o João que era o primeiro a
correr pelas beiradas do beco, não se atreve não.
Escola
Edilson Façanha
Professora: Francisca Freitas
Alan
Alves
Nº 2 / 9°
A.
Junho
de 2016.
A rua das pipas
Sempre
nas férias do meio e do final do ano, os meninos soltam pipas. Correm atrás
delas com velocidade. Parecem participantes da maratona. Gritam pela rua “Peguei”, “Essa é minha”, “
Corta, corta!” . Assim divertem-se. Alguns com vara de bambu. Outros com
bole-bole, uma linha amarrada na pedra. Tudo para capturar a melhor pipa.
Todos
os dias das férias são assim. O céu que cobre a minha rua ganha vida com várias
cores. Umas apagadas, outras brilhantes. Não sei quem dança mais. Ora o sol,
ora as pipas coloridas, divertidas que são, nas mais variadas extensões.
A alegria
corre na rua. O sol escaldante brinda a sensação. O momento é delas: das pipas.
Eu não podia ficar de fora dessa atuação. Sentado no meio fio, já havia ficado com os
olhos cansados de olhá-las no ar, passei a observar aquela atuação. Tudo até o momento agitado, mas
também tranquilo. A pureza nos olhos dos
meninos. A ansiedade, a paixão pelo papel colorido que voa pelo vento. A pele brilhava, escurecia, bronzeava. Isso
não importava.
Eu, apreciando
o gingado das pipas no céu, ouço gritos intensos. Ao meu lado direito um menino
acabara de pular a cerca de Dona Maria. Não sei o nome dela. E quando não sabemos todas
as donas
são “Marias” e todos os donos são “Joãos”.
O
menino tentava se safar de uma boca valente
que cumpria o equivalente: cuidava do quintal. Outros meninos também gritavam. Pediam socorro. Arrego! Então veio a Dona e o livrou do perigo. De certa forma sim, porém
de outra não. O seu braço já estava mordido e a pipa que queria, devorada. O animal
não quis brincadeira. Não contou
conversa. Mas eu conto nesse momento esse verdadeiro acontecimento. Lamento!
Pronto!
Por hora encerrou a brincadeira. Chegou a ambulância faceira. Ufa! O menino
parou de lamentar. Com o braço lavado
foi levado pelas rodas velozes do
chão. Foi-se no barulho da sirene.
Assim
é a minha rua. Ela pertence às pipas.
Nela a criançada solta, salta, corta, sorri e também chora quando alguém ou
algo resolve acabar com a diversão. A rua das pipas pertence ao Calafate,
periferia de Rio branco, onde, quando o vento está favorável , as pipas voam.
Escola
Edilson Façanha
Professora: Francisca Freitas
Carlos
Felipe Lopes.
Nº
4 / 9° A.
Junho
de 2016.
O sumiço dos livros
Albert,
magricelo, alto, porém vaidoso. Com seus olhos azuis encantava as moças do bairro
onde morava. Já nos seus 25 anos,resolveu, por gostar de ler, investir numa
biblioteca.
Estrategicamente,
a biblioteca foi inaugurada próxima à escola, situada no centro da cidade.
Semanas
se passaram e Albert demonstrava-se confiante em obter bons lucros, pois a
biblioteca sempre estava repleta de jovens à procura de um livro
interessante.
Os
negócios iam bem até que...
Albert
notou algo estranho. Alguns de seus melhores livros não estavam na prateleira.
Intrigado, sem lembrar se os tinha vendido, verificou no sistema as últimas
vendas, já que no dia anterior ainda estavam na prateleira e confirmou sua
suspeita: os livros haviam sumido.
Semanas
passaram e a cada novo dia, Albert confirmava mais livros desaparecidos. Aquilo
lhe inquietava. -Como estariam sumindo? - Quem pode estar levando esses
livros? Fico atento a quem entra e sai
daqui e não percebo ação suspeita. Questionava todos os dias.
Mas
isso chegou ao limite quando o seu considerado livro de “ouro” também sumira.
-
Oh, não! Isso é o fim da picada! Passou dos limites. Meu livro mais caro e
precioso que não vendo por nada sumiu? Assim não suporto.
Antes
do sumiço do seu livro de “ouro” Albert não via a necessidade de instalar
câmeras na sua simples biblioteca. Não lhe passou pela cabeça que alguém
quisesse roubar tantos livros. Mediante a situação ainda sem resposta, pôs
câmeras nas partes mais estratégicas e visitadas pelo público: as fileiras dos
mais caros livros.
Entrava
e saia clientes. Folheavam livros avulsos, liam e admiravam capas
interessantes. Comentavam os títulos, imaginavam o conteúdo deles até decidirem
levar pelo menos um. Essa era a rotina que Albert passou a ver no registro das
câmeras. Só não via o que queria ver:
livros sendo roubados.
Mais
uma vez encafifado com o sumiço de seus melhores livros, chegou a passar noites
em claro na sua biblioteca, já não confiava na potencialidade das câmeras. Pensou:
com certeza esse ladrão de livros vem na calada da noite e faz alguma “mágica”
para enganar a câmera. Mais uma tentativa sem sucesso. Não viu nada de anormal.
Nem a olho nu, muito menos pelas imagens.
Meses
se foram, o seu negócio já não estava dando lucro. Sem os melhores livros, sem
capital suficiente para repor, a clientela foi diminuindo. Continuavam nas
prateleiras os velhos livros. Esses não foram levados.
Com
a decisão de casar-se, mais por pressão da namorada Eulália, pois beirando seus
três anos de noivado, decidiu mudar o rumo de sua vida. Fechou a biblioteca e fez dela sua casa.
Porém, o que mais lhe afligia não era o insucesso da sua biblioteca e sim, o
sumiço dos livros. Cerrou as portas de seu negócio sem saber o que para ele se
tornara um mistério: osumiço dos livros.
Eulália,
entusiasmada com a nova moradia, cantarolando fazia uma faxina reforçada para
dar um novo visual naquele lugar já triste, sombrio e empoeirado. Afinal, seria
seu novo lar. Aproveitou, folheou alguns livros, mas não se encantou com um se
quer. Foi quando teve a ideia de guardá-los num quartinho que ficava aos fundos
do casarão, parecia mais um porão. Era lá, que estavam objetos velhos sem
serventia.
Ao
chegar no quartinho encontrou um baú velho e empoeirado. Teias de aranha
complementavam seu estado de calamidade. Eulália, curiosa, pegou uma ferramenta
e libertou o baú de seu pequeno cadeado. Ficou surpresa ao encontrar um belo
livro cor de ouro. Folheou-o cautelosamente e foi amor à primeira vista. De repente, lembrou-se do que Albert lhe
contara a respeito de sua frustração: o mistério do sumiço dos livros.
Eulália iniciou uma
procura por mais livrosnaquele quartinho. E obteve resultado: uma boa
quantidade de livros valiosos. Encontravam-se guardados numa caixa bem lacrada
com fita. Para ela, parte do mistério
estava esclarecida:
-
Os livros não foram roubados! Exclamou com ar de alegria. Mas como vieram parar
aqui?
Albert
mal passou pela porta quando sua noiva lhe contou a novidade. Demonstrou-se
alegre em ter novamente seu livro cor de ouro em mãos. Mas para ele, o mistério
se complicara.
-
Como assim? Estava num baú? E os outros
numa caixa? Mas... não entendo! Isso é loucura!
-
Será que o ladrão levava e quando terminava a leitura devolvia? Sem ideia logica
no momento, sugeria Eulália.
-
Não, isso é loucura. Como entraria? Esqueceu-se de que tem câmeras aqui?
-
Sinceramente não tenho uma resposta concreta no momento, meu amor. Mas, o
importante é que todos estão com você novamente. Não se estresse mais com isso,
dizia sua noiva dando-lhe um suave beijo. No entanto, o mistério ainda não
terminara para Albert.
Terminada
a reforma na que era biblioteca, o casou tratou de efetuar a mudança o mais
rápido possível. Já com alianças em seus dedos esquerdos, passaram sua primeira
noite no novo lar.
Tudo
ia bem, até que...
Numa
dessas noites inquietantes para Eulália, que forçava a chegada do sono lendo um
livro, percebeu que seu esposo se movia muito na cama. Estava a tentativa de
levantar-se e não conseguia. O estranho é que ela o chamava e ele continuava de
olhos fechados. Eulália ficou intrigada com a cena. Já havia escutado antes
movimentação na cama e seu esposo saindo do quarto durante madrugadas
anteriores, mas não dava importância, para ela, Albert iria tomar água ou ir ao
banheiro. Porém, nessa madrugada, ficou atenta à situação.
Albert
levantou-se de súbito. Foi até o armário. Pegou uma pequena chave na
gaveta. Desceu as escadas. Pegou o seu
livro cor de ouro e o guardou no baú. Eulália ficou pasmada. Não sabia como
proceder. Devia acordá-lo ou deixá-lo “zumbi” como estava? Achou perigoso mexer
com um sonâmbulo. Para ela, o mistério
fora revelado.
O próprio esposo, por
gostar tanto de livros, principalmente o de “ouro”, os guardava com intenção de
mantê-los perto de si.
-
Meu Deus! Isso é uma loucura! Como farei para Albert deixar de ser
sonâmbulo? Agora quem está intrigada sou
eu.
Ao
amanhecer, Eulália não esperou a hora do café e já contou para o esposo sobre a
madrugada em claro. Comprovou sua afirmação mostrando o livro dentro do baú.
Albert ficou surpreso e desacreditando na esposa disse-lhe que se fosse ele, o
ladrão de livros, as câmeras teriam registrado na época em que sumiam das
prateleiras.
Diante
da situação, Eulália puxou da memória que Albert lhe contara que depois de
instalar as câmeras não sumiram mais livros. Ele, sem palavras, concordou com a
esposa:
-
Realmente, após eu pôr as câmeras os livros que ainda restavam continuaram nas
prateleiras.
-
Albert, isso porque você já havia guardado os mais interessantes. Os mais velhos
e simples não lhes eram importantes.
-
Lembra que você sempre escolhia os livros renomados de grandes autores da
literatura brasileira? Insistiu a
esposa.
-
Sim, mas... não, sonâmbulo eu não sou.
Não pode ser.
-
Ah, já sei! Veremos as imagens gravadas de ontem. Depois disso, não tem como
você duvidar de mim.
-
Um momento, Eulália. Esqueceu-se de que as câmeras estão com defeito?
-
Sério? Não acredito?
-
Você não lembra? Depois eu que sou o esquecido sonâmbulo!
Eulália,
em sua última tentativa foi verificar.
-
Verdade, não tem imagem alguma registrada no sistema.
-
Eulália, só sei que não sou sonâmbulo. Isso é um absurdo. Como minha família
não notou todo esse tempo? Sinceramente, você quer encontrar uma forma de
fazer-me esquecer desse mistério que ainda “cutuca” o meu cérebro de homem
inteligente!
Eulália,
cabisbaixa e certa do que vira na noite anterior fingiu ter posto um fim nessa
história de mistério. Agora, quem estava com um mistério a ser revelado era
Eulália. A mesma manteve-se decidida a confirmar sua afirmação, que soou como
acusação ao esposo, tornando o conflito ainda mais caloroso.
A
partir daquele dia,ficaria noites em claro. Com o celular em mãos, gravaria a
próxima noite sonâmbula de Albert. .
Aluna: Graziela
Silva – 9º “A”
Professora: Francisca Freitas Da Silva Pinheiro.
Escola: E. F. Edilson Façanha -Rio Branco – AC, 2015
Professora: Francisca Freitas Da Silva Pinheiro.
Escola: E. F. Edilson Façanha -Rio Branco – AC, 2015
quinta-feira, 21 de julho de 2016
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Em fim de férias
Ao organizar seu quarto ou escritório, deixe à mão o que vai utilizar todos os
dias e nos locais de menor acesso, o que vai utilizar com menor frequência. No caso
das roupas, ao terminar o inverno, coloque os agasalhos na parte superior do armário
ou nas gavetas de baixo. Quanto aos materiais ou objetos, coloque os livros, cadernos,
apostilas e outros materiais que utiliza pouco, na parte superior da estante ou armário.
Dessa forma, verá diariamente apenas o que é necessário.
Isso tudo tem valor simbólico para o fechamento de um ciclo e reinício de outro
e para a organização mental diária.
Se você tem filhos, após fazer sua parte (lembra do exemplo?), convide-os a
fazer o mesmo. Não precisa brigar. Escolha um dia, antes de um programa legal em
que eles estarão motivados. Programe um lanche para o fim da tarde e convide-os
para a tarefa. Diga-lhes que pretende fazer uma doação a um asilo ou orfanato e
precisa da ajuda deles. Utilize as mesmas dicas oferecidas acima em relação à
organização dos armários e gavetas. Separe com eles, roupas e brinquedos que não
utilizam mais. Importante também não doar apenas aquilo que está bem velhinho,
mas também em bom estado, para desenvolver ainda mais o desprendimento. Ao final
do dia, mostre para eles como seus armários e os deles estão organizados, sentem-se à
mesa para um lanchinho e combine onde e quando levarão as doações.
E os adolescentes? Durante minha experiência profissional, ouvi muitas mães
E os adolescentes? Durante minha experiência profissional, ouvi muitas mães
queixarem-se da desorganização do quarto dos filhos nessa fase. Um dos motivos é
que eles têm maior dificuldade de fechar o ciclo de criança e iniciar o de adulto; estão
na fase intermediária. Se perguntarmos o porquê da bagunça, provavelmente
responderão que se encontram nela, que ficam incomodados quando tudo está muito
organizado. Indisciplina à parte, podemos entender que deixar o quarto daquele jeito é
uma tentativa de ter um espaço diferente dos demais da casa, uma busca de
autonomia. Nos próximos textos poderemos conversar melhor sobre a fase da
adolescência.
Mas a pergunta permanece. E dos adolescentes? Como fazer? Deixar o quarto
bagunçado? Bom, a desordem pode ser natural, o que não quer dizer que no quarto
possam ficar roupas sujas, papéis de bala e salgadinhos jogados no chão. Já vimos
também que brigar não funciona. O máximo que vamos conseguir é que organizem
minimamente naquele dia, mas no outro, o quarto voltará a ser o mesmo. Se desde a
infância ensinamos os filhos a serem responsáveis, na adolescência não será diferente.
Devemos conversar que aquele quarto faz parte de uma casa onde moram outras
pessoas e que ele deve também pensar no coletivo. Devemos incentivar, fazer junto,
mas nunca por eles. Vale um elogio direto quando concluírem a tarefas e até mesmo
com os familiares e visitas, de forma que ele ouça. Sugiro também, dizer que pintará
uma das paredes na cor preferida, quando deixarem o quarto sempre organizado.
agradável e com “a cara deles”.
Após organização dos armários e da casa, boas férias a todos!!!
Imaculada Conceição Braga
Psicóloga
Especialista em Psicopedagogia
Especialista em Saúde Mental nas Práticas Contemporâneas
terça-feira, 12 de julho de 2016
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