Cyber
bullyng
O
cyber bullyng, como sabemos, é o bullyng praticado através da internet. Muitos praticam como também são vítimas. Por
isso, a internet está cada vez mais perigosa de se utilizar.
Moças
postam fotos ousadas, rapazes produzem vídeos com conteúdo “pesado” para a
idade, se expõem ao máximo, tendo como consequência comentários maldosos,
seguidos de xingamentos, palavras de baixo calão e calúnias a respeito de quem
está presente no vídeo ou na foto. Mas o pior disso, é quando fazem montagem,
desvios das informações, já que atualmente, usar imagens de outros para fazer
hackers , contas falsas, fakes, nas redes sociais é comum e fácil.
Nunca
sofri cyber bullyng , mas amigos meus já, em redes como o facebook, um dos mais
utilizados. Passar por constrangimentos mediante informações falsas e
deturpações de imagens ou falta de respeito com palavras ofensivas e apelidos
ridículos que normalmente os jovens têm mania de fazer, com certeza não é nada
agradável.
Seria
bom se todos os jovens que sofressem esse bullyng covardemente feito pelas
telas de um computador, contassem aos seus pais, porém, a maioria esconde, por
medo de ficar sem seu preciso aparelho moderno ou por uma pressão psicológica
de ameaça. Eu uso as redes sociais, mas diferente de outros, que se expõem
demais, me controlo e separo o que posso postar ou informar porque sei que
qualquer “vacilo” serei mais uma vítima do cyber bullyng.
Autora: Bruna da Silva - 9º
“E”
A busca pela perfeição física
Estamos
no auge da busca incessante pela perfeição física. Pessoas de todas as idades
estão insatisfeitas com suas aparências de modo geral. Com isso, exageram nas
cirurgias plásticas e mesmo assim, não ficam totalmente contentes e saciadas no
quesito “beleza física”.
Procuram
ficar parecidas com o artista favorito e até com o boneco predileto, como no
caso do Ken Humano: o rapaz que passou por procedimentos “loucos” para se
igualar a um boneco, literalmente.
Mas,
tudo tem um preço. E o preço desse exagero são complicações na saúde, pois o corpo
pode não suportar muitas intervenções. Temos como exemplo, a famosa Andressa
Urack, que por uma aplicação de hidrogel nas coxas, passou por uns “maus
bocados”, por conta de uma inflamação forte, causada por bactéria. Incluindo a
esse caso, lembremo-nos do líder de transformações, o cantor pop Michael
Jackson. Ele também passou por várias complicações.
Por
fim, é preferível ser perfeito naturalmente a procurar por uma beleza forçada,
manipulada e mantida por meios arriscados.
Autora: Antônia Paula da Silva-
9º “D”.
Por que comigo?
-
Oh,
meu Deus! Olha o tamanho dessa espinha no meu rosto. Como irei assim para a
escola?
Aquela
espinha no rosto da vaidosa Tati significava a maior inquietação do dia dela. Nem
as notas baixas em matemática lhe afligiam tanto quanto o pontinho vermelho e
inflamado em sua face de 15 anos. Ele fragilizava a sua beleza.
-
Tati, vamos. Você já está atrasada. Estou lhe esperando.
-
Mãe, não poderei ir com a senhora. Tenho algo no rosto que o está deformando.
-
Como assim? Retrucou a mãe, assustada.
-
Mas... isso é apenas uma pequena espinha, Tati.
-
Nada, é um baita de um problema.
-
Tati, com ou sem a espinha você vai para a escola.
Tati,
eufórica, andava de um lado para o outro. Pegava um creme, passava no rosto.
Fez uma maquiagem reforçada, mas a espinha continuava ali, incomodando.
Chegando
na escola, ela perdeu o chão à medida que suas colegas se aproximavam dela. Naquele
momento, seu desejo era esconder o rosto num saco ou num buraco. A menina
transpirava de estresse.
-
Tati, o que você tem? Está tão estranha...
-
Ah... está tudo bem, Maria. Não se preocupe. Estou apenas apressada. Respondeu
Tati com voz desanimada. Logo, saiu correndo. Mil coisas passavam na sua mente.
-
Tati, espera a aula já vai começar. A nossa sala não fica nessa direção.
-
Quem se importa com a aula quando se tem uma espinha enorme no rosto?
Tati,
agitada, se refugiou no banheiro. Talvez lá ficaria longe dos olhos alheios e
de certos comentários. Falava sozinha.
-
Não vou entrar na sala desse jeito. De maneira alguma. Achando estar sozinha,
se lamenta através da imaginação. Quando de repente quebrou-se o silêncio.
-
Tati, o sino já bateu. Por que você não foi para a sala?
-
Fica difícil, professora Juliana.
-
O que foi? Brigou com o namorado? Levou
uma bronca da sua mãe? Já sei, a mesada foi cortada? Está de castigo sem poder
usar o celular? E por que a mão no
rosto?
Com
tristeza no olhar, Tati, tirando a mão do rosto, mostra seu desespero.
-
Qual é o problema mesmo, Tati? Intrigada, sem perceber a espinha, insiste a
professora.
-
Essa espinha chata. A senhora não está vendo?
-
Nossa, isso não é problema, mocinha. Que exagero para uma simples “carne”
pontudinha e vermelhinha. É normal na sua idade. Todos os adolescentes passam
por isso. Para que o desespero?
-
Professora, definitivamente essa espinha enfureceu a minha vaidade, a minha
beleza. Faço de tudo para não ficar feia. Já planejei até as cirurgias
plásticas que irei fazer quando adulta for.
-
Que exagero, menina. Pense no seu futuro na realização profissional, social,
individual e familiar.
Tati
não ouvia os conselhos da professora e insistia:
-
A senhora já teve uma espinha assim?
-
Sim.
-
E como curou?
-
Ah, ela aos poucos foi murchando e sem perceber desaparecera.
-
Fique tranquila, nem se nota essa espinha no seu rosto. Vá para a sala de aula.
Tudo bem?
-
Sim. A senhora me convenceu.
-
Isso mesmo, se preocupe mais com o seu conhecimento. Falava Tati para ela mesma.
Depois
de pedir licença, meio desconfiada e inibida, Tati sentou-se no fundo da sala. Como
de rotina era aula de ciências, no primeiro horário de quarta-feira. Ela fixou
os olhos para o quadro e leu, pausadamente: “A alimentação saudável traz
benefícios para a pele”. Seus olhos arregalados e seu semblante assombrado, indignou-se:
-
Aff, essa situação continua me sufocando.
Autora: Larissa Ferreira Gomes –
9º “E”